Passo 1: Examinar a abordagem e os objetivos dos testes
Compreender como o teste será avaliado e as implicações no modo de implementação para avaliar os objetivos do
teste. Revise os casos e procedimentos de teste para determinar as necessidades de avaliação, considere como a
avaliação da extensão do teste, avalie qualquer necessidade especial que precise ser tratada relacionada aos objetivos
específicos dos testes. |
Passo 2: Examinar os mecanismos para a execução do teste
Reveja os mecanismos úteis para permitir o teste no ambiente e identifique os elementos de teste específicos que
implementam esses mecanismos, para isso faça a revisão de recursos. Os mecanismos para a execução dos
testes são alcançados através da combinação do desenvolvimento de software testável e da definição de
uma abordagem que suporte os testes de forma apropriada. A capacidade de testar efetivamente o produto de software
tipicamente envolverá a seguinte combinação:
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Possibilidade de execução dos testes fornecidos pelas ferramentas de automatização de testes;
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Técnicas específicas para criar os scripts de teste dos componentes;
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Bibliotecas de funções que separam e encapsulam a complexidade dos procedimento de teste no script de teste,
fornecendo um ponto central de controle e modificação.
Verifique os seguintes requisitos:
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O conjunto de testes atual possui o requisito a ser distribuído? Nesse caso, utilize os elementos de teste que
suportam distribuição. Esses elementos serão tipicamente características de ferramentas de suporte de automatização
específicas que distribuirão o conjunto de testes, executarão o conjunto remotamente e retornarão as saídas para a
determinação de resultados centralizados;
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O conjunto de testes atual possui o requisito para ser executado simultaneamente com outros conjuntos de testes?
Nesse caso, utilize os elementos que suportam a simultaneidade. Esses elementos serão tipicamente uma combinação de
ferramentas de suporte específicas e funções de utilitário que permitirão que vários conjuntos de testes sejam
executados simultaneamente em diferentes máquinas físicas. A simultaneidade exige design e gerenciamento de dados
de teste cuidadosos para assegurar que nenhum efeito colateral inesperado ou não planejado ocorra, como dois testes
simultâneos atualizando o mesmo registro de dados.
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Passo 3: Criar a estrutura inicial dos testes
Enumerar um ou mais conjuntos de testes que fornecerão um resultado completo e significativo para a equipe de
teste, permitindo posteriormente relatórios para os investidores. Tente equilibrar o nível de detalhes, de modo
que sejam suficientes para fornecer informações específicas para a equipe de projeto, mas não tão detalhados a ponto de
não poderem ser gerenciados.
Para conjuntos de testes que requerem a criação de outros conjuntos de testes, forneça alguma indicação de tais testes
que possivelmente serão referenciados por esse conjunto de testes. Se for fácil enumerá-los, faça isso. Caso contrário,
você poderá fornecer apenas uma breve descrição que descreva a cobertura de conteúdo esperada do principal conjunto de
testes e deixar a cargo do implementador do dos testes a tomada de decisões táticas sobre exatamente quais testes serão
incluídos.
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Passo 4: Adaptar a estrutura dos testes
Refinar a estrutura dos testes para refletir a organização da equipe e as restrições de ferramentas, talvez seja necessário
subdividir mais ou reestruturar os conjuntos de testes identificados para acomodar a EAP na qual a equipe está
trabalhando. Isso ajudará a reduzir o risco de ocorrência de possíveis conflitos de acesso durante o desenvolvimento dos
testes. Algumas vezes, as ferramentas de automatização de testes podem impor restrições sobre o modo de trabalho dos
indivíduos com componentes de automatização, portanto, reestruture os conjuntos de testes para acomodar isso conforme
necessário. |
Passo 5: Definir dependências iniciais entre testes
O objetivo deste passo é identificar e registrar as dependências de tempo de execução entre os testes, as dependências
estão principalmente associadas ao sequenciamento dos casos de testes para processamento em tempo de execução. Os
testes executados sem o estabelecimento das dependências corretas correm o risco de falharem ou de relatarem dados
anômalos. |
Passo 6: Modelar visualmente a arquitetura de implementação do teste
Uma forma interessante de visualizar a arquitetura dos testes é a partir de um diagrama que permite documentar e
explicar a realização da implementação de teste. Pode-se criar um diagrama do modelo de implementação de teste que
descreva os elementos-chave do software de teste automatizado. Outra abordagem possível é desenhar esses diagramas em um
quadro branco facilmente visível para a equipe de teste. |
Passo 7: Refinar a estrutura de testes
Fazer ajustes necessários para manter a integridade da implementação do teste, conforme que o projeto progride, é provável
que os testes sejam alterados: atualizados, reordenados ou excluídos. Essas mudanças são uma parte natural da manutenção
dos casos de teste e e necessário aceitá-las em vez de evitá-las. |
Passo 8: Manter relacionamentos de rastreabilidade
Permitir a análise do impacto e a geração de um relatório de avaliação dos itens rastreados, usando os requisitos de
rastreabilidade descritos no plano de teste, atualize os relacionamentos de rastreabilidade conforme necessário. |
Passo 9: Avaliar e verificar os resultados
Verificar se a tarefa foi concluída apropriadamente e se os produtos de trabalho resultantes são aceitáveis, deve-se
avaliar se o trabalho é de qualidade adequada e se ele é completo o suficiente para ser útil aos membros da equipe que o
utilizarão em seguida como entrada para o trabalho deles. |
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